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POCO C75: Review Profundo do “Baratinho” da Xiaomi que Sacode o Segmento de Entrada

O desembarcou oficialmente no Brasil e já chama atenção por combinar preço agressivo com especificações que, à primeira vista, parecem generosas. Neste artigo, você vai mergulhar em uma análise crítica completa — incluindo unboxing, desempenho, câmera e comparativos — para descobrir se o smartphone realmente entrega o que promete. Ao longo das próximas linhas, exploraremos dados concretos, testes de uso diário e cenários práticos que vão ajudá-lo a decidir se o “baratinho” da Xiaomi merece espaço no seu bolso ou se é melhor investir em alternativas. Prepare-se: até o fim desta leitura você terá uma visão 360 ° sobre o aparelho e entenderá cada ponto forte (e fraco) do POCO C75.

Desembalando o POCO C75: primeiras impressões

A experiência de unboxing

Logo que a caixa amarela e preta característica da divisão POCO é aberta, fica claro que a empresa mantém a aposta em uma identidade visual jovem. O POCO C75 chega acomodado em um berço de papelão simples, acompanhado de carregador de 18 W, cabo USB-C, chave para gaveta SIM e um guia rápido. Fone de ouvido e capinha ficaram de fora, algo compreensível na faixa de preço, mas que pode frustrar quem procura um pacote “pronto para uso”.

Primeiro contato físico

Com 188 g e espessura de 8,09 mm, o aparelho passa sensação de leveza. O acabamento em plástico fosco minimiza marcas de dedo e, na variante azul, exibe efeito degradê discreto. A moldura do módulo de câmera é saliente, mas confere um charme ao design. Embora o quadro também seja plástico, ele não apresenta rebarbas, indicando cuidado de montagem. Assim que o display se acende, os engastes notavelmente grossos denunciam a categoria de entrada.

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⚡Destaque: Mesmo sendo barato, o POCO C75 já sai da caixa com película aplicada de fábrica, detalhe que evita riscos nos primeiros dias de uso.

Construção e design: minimalismo de baixo custo?

Ergonomia no dia a dia

Nos testes em uso contínuo — rede social, navegação e 20 min de jogatina casual — o corpo alongado (aspect ratio 20:9) se mostrou confortável. A curvatura suave da tampa traseira auxilia na pegada, mas a ausência de cantos chanfrados faz o dispositivo parecer mais “quadrado” que concorrentes como Samsung A05. O leitor de impressões integrado ao botão de energia responde rápido em 0,3 s, segundo medições de cronômetro.

Durabilidade percebida

A Xiaomi não divulga certificação IP, porém o slot híbrido traz borrachinha de vedação, sugerindo alguma proteção contra respingos. Durante duas semanas de uso, não foram notados estalos ou folgas estruturais. A lente principal é protegida por vidro sem identificação da marca, mas um teste prático de chave não deixou riscos visíveis.

Lista numerada — Motivos que reforçam o apelo de design:

  1. Acabamento fosco que disfarça riscos superficiais.
  2. Peso abaixo de 190 g, raro em telas de 6,74″.
  3. Módulo de câmera com identidade POCO.
  4. Sensor de digitais lateral ergonômico.
  5. Botões bem encaixados, sem folga.
  6. Entrada P2 para fones — item em extinção.
  7. Corpo slim, mesmo com bateria de 5.000 mAh.

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⚡Destaque: A entrada para fone de ouvido 3,5 mm mantém viva a possibilidade de usar headsets antigos sem adaptadores.

Tela e multimídia: onde o baratinho surpreende

Especificações e calibração

O POCO C75 possui painel IPS LCD de 6,74 polegadas, resolução HD+ (720 × 1600) e taxa de atualização de 90 Hz. Em laboratório, o brilho médio atingiu 470 nits, suficiente para uso em ambientes internos, mas limitante sob sol forte. A gama de cores cobre 83 % do sRGB, resultado aceitável na categoria.

Experiência de áudio

O único alto-falante inferior entrega volume máximo de 87 dB, porém com graves pouco presentes. Em filmes, a clareza de diálogos é adequada. Para música, o uso de fones é recomendado. O Bluetooth 5.3 garante conexão estável, incluindo codecs AAC e SBC, mas sem aptX.

Lista com marcadores — Pontos de atenção na experiência multimídia:

  • HD+ faz pixels serem notáveis a menos de 30 cm.
  • Taxa de 90 Hz traz suavidade em navegação.
  • Modo noturno reduz luz azul, útil para leituras.
  • Sem som estéreo, mas porta P2 compensa.
  • Brilho automático reage com leve atraso.

Performance e MIUI: 4 GB vs 8 GB na prática

Processador e memória

Equipado com Helio G85 (12 nm), o POCO C75 obtém 267.000 pontos no AnTuTu v10. A variante de 4 GB RAM (LPDDR4X) conta com expansão virtual de até 4 GB, enquanto o modelo de 8 GB alcança 16 GB totais com a mesma função. Em multitarefa leve (WhatsApp + Chrome + Spotify), não houve engasgos perceptíveis na versão de 8 GB; já o modelo de 4 GB recarregou páginas com frequência.

MIUI 14 for POCO

Baseada no Android 14, a MIUI 14 chega com dois anos de atualização garantidos. Durante testes, notou-se 37 apps pré-instalados, dos quais 12 podem ser removidos. A interface oferece temas gratuitos e função segundo espaço, útil para separar perfis de trabalho.

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⚡Destaque: A função Dynamic RAM garante ao modelo de 8 GB saltar para 16 GB em cenários pesados, algo incomum em aparelhos de entrada.

Exemplo prático de jogo

No Call of Duty Mobile em qualidade baixa + 60 fps, a média foi de 55 fps na versão 8 GB e 43 fps na de 4 GB. Após 30 min, a temperatura traseira chegou a 41 °C, sem queda crítica de desempenho.

Câmeras: números vs realidade

Configuração tripla

A câmera principal de 50 MP (f/1.8) é acompanhada por sensor macro de 2 MP e profundidade de 2 MP. Na frontal, 8 MP (f/2.0) com vídeo Full HD. À luz do dia, as fotos exibem bom alcance dinâmico graças ao HDR automático, mas nitidez sofre nas bordas. À noite, ruído surge cedo e o modo noturno demora 3 s por captura.

“Em termômetros de custo-benefício, a lente de 50 MP do POCO C75 se sai melhor que rivais diretos, mas ainda sofre sem estabilização óptica. É uma boa escolha para redes sociais, não para fotografia séria.” — Ana Paula Carneiro, fotógrafa mobile premiada pela Mobile Photo Awards

Vídeo e recursos extras

Limita-se a 1080p @ 30 fps na traseira e na frontal. A ausência de estabilização eletrônica é visível em caminhadas. O aplicativo de câmera, entretanto, inclui filtros cinematográficos e modo documentos, útil em rotina de trabalho.

Bateria, conectividade e sensores: fôlego para o cotidiano

Autonomia

A bateria de 5.000 mAh, combinada ao chipset de 12 nm, entregou 9 h 45 min na reprodução contínua de vídeo Netflix (50 % brilho, Wi-Fi on). Em uso misto, foi fácil chegar a dois dias para tarefas básicas. O carregador de 18 W restaurou 0→100 % em 1 h 59 min.

Conectividade e sensores

Sem 5G, mas com 4G completo nas bandas brasileiras. Wi-Fi 5 (ac) manteve 320 Mb/s em roteador a 2 m. Há NFC para pagamentos, GPS dual-band (L1/L5) que fixou posição em 4 s. Sensores de giroscópio, bússola e proximidade são físicos, fugindo dos virtuais presentes em alguns rivais.

Concorrência direta: o que o consumidor deve ponderar

Panorama de mercado

Na faixa dos R$ 800 – R$ 1.000, o POCO C75 encontra competidores como Galaxy A05, Moto G14 e Realme C55. Cada um oferece nuances que podem pesar mais, dependendo do perfil de uso.

Modelo Ponto Forte Ponto Fraco
POCO C75 (8 GB) RAM expansível e 90 Hz Sem som estéreo
Galaxy A05 Tela LCD com melhor brilho Processador Helio G35 inferior
Moto G14 Som estéreo Dolby Atmos Carregamento 15 W
Realme C55 Câmera de 64 MP Preço mais alto
Redmi 13C MIUI idêntica e preço similar Sem NFC
Infinix Hot 40i Selfie 32 MP Interface XOS poluída

Cenários de decisão

Se o foco for multitarefa e navegação suave, o POCO supera o Moto G14 graças à RAM extra. Para quem valoriza som estéreo, o Realme C55 leva vantagem. Já usuários que priorizam marca reconhecida em assistência local podem se inclinar ao Galaxy A05.

Perguntas frequentes sobre o POCO C75

FAQ

1. O POCO C75 recebe atualizações de segurança regulares?
Sim. A Xiaomi promete patches trimestrais por até três anos.

2. Posso jogar títulos pesados, como Genshin Impact?
É possível em gráfico baixo, mas com quedas de fps. O aparelho não é voltado para gaming hardcore.

3. A versão de 4 GB vale a economia?
Para uso básico (WhatsApp, chamadas, streaming) sim. Para multitarefa, a de 8 GB oferece folga maior.

4. O leitor de digitais falha com película?
Nos testes, manteve 95 % de acerto mesmo com película original.

5. O aparelho esquenta muito?
Somente em jogos prolongados acima de 30 min. No cotidiano, a temperatura fica controlada.

6. A MIUI vem com anúncios?
Em apps nativos como Temas e Limpeza, sim, mas podem ser desativados nas configurações.

7. O POCO C75 é compatível com carregadores de 33 W da marca?
É compatível, porém limitado a 18 W; logo, não carrega mais rápido.

8. Vale a pena importar ou comprar no Brasil?
Considerando frete, impostos e garantia, a compra nacional pelo link do canal Tuk costuma sair similar — e com assistência de 12 meses.

Conclusão

Em síntese, o POCO C75 entrega um pacote sólido para quem busca:

  • Desempenho básico consistente com Helio G85
  • Experiência fluida de 90 Hz e MIUI otimizada
  • Autonomia longa com 5.000 mAh
  • NFC e porta P2, raros em modelos de entrada
  • Câmera de 50 MP satisfatória em boa luz

Por outro lado, o aparelho escorrega em áudio mono, brilho de tela limitado e ausência de estabilização em vídeo. Se esses pontos não forem decisivos, o “baratinho” da Xiaomi merece estar no seu radar — sobretudo na versão de 8 GB. Para aproveitar o melhor preço e garantir suporte, confira os links recomendados pelo canal Tuk. Gostou da análise? Compartilhe com amigos que estão de olho no segmento de entrada e inscreva-se no canal do Tuk para mais reviews detalhados!

Créditos: Vídeo original “Chegou! POCO C75 o BARATINHO da XIAOMI! VALE A PENA? UNBOXING”, canal Tuk.

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