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Edge 50 vs Galaxy A56: o duelo que definirá o intermediário-premium em 2025

Quando o assunto é Edge 50 vs Galaxy A56, a comunidade mobile já percebeu que não estamos falando de meros intermediários. São aparelhos que, em 2025, chegam com hardware de ponta e amadurecimento de software digno de tops de linha de 2023. Neste review crítico e aprofundado você descobrirá por que a Motorola aposta em design magnético, câmeras de inteligência artificial e carga ultrarrápida, enquanto a Samsung responde com ecossistema sólido, tela Super AMOLED refinada e quatro gerações de updates. Em pouco mais de 2.000 palavras, destrincharemos pontos fortes, limitações e nuances que não cabem em fichas técnicas rasas. Prepare-se para aprender quais métricas importam de verdade – quando cada chip alcança picos de eficiência, como o pós-processamento fotográfico interfere na textura da pele, e por que a autonomia do Edge 50 pode enganar. Ao terminar, você terá confiança para escolher o celular que fará sentido no seu bolso e no seu estilo de uso até, pelo menos, 2028.

Design e ergonomia: identidade visual ou pragmatismo?

Materiais, acabamento e resistência

Em design, o Edge 50 vs Galaxy A56 é um choque entre personalidade e sobriedade. O Edge adota traseira em vidro fosco com bordas levemente curvas, chassis de alumínio série 6.000 e certificação IP68. A Motorola incluiu ainda um “anel luminoso” ao redor do módulo de câmeras que acende para notificações, recurso que a marca chama de Halo Light. Já o Galaxy A56 prefere o clássico vidro brilhante Gorilla Glass Victus na frente e atrás, unido a um frame reto de alumínio reciclado e proteção IP67. A pegada, portanto, muda: o Edge encaixa melhor em mãos menores devido às curvas, mas escorrega mais; o Galaxy, com laterais planas, transmite segurança, embora possa cansar quem assiste séries por horas.

Dimensionalmente, o Edge pesa 180 g e tem 7,4 mm de espessura, enquanto o A56 chega a 196 g e 8,1 mm. Parece pouco, porém, na prática, faz diferença se você carrega o aparelho em calça slim ou durante treinos. O módulo de câmeras do Edge é esculpido em relevo único – inspirado na linha Premium Edge Ultra – contrariamente às lentes “soltas” do A56, que replicam o visual do Galaxy S24. Isso mantém a identidade de marca e influencia a escolha de capas: no Samsung, há cases finíssimos sem saliência; no Motorola, a quina elevada exige proteções específicas para nivelar o degrau.

Tela e multimídia: saturação calibrada ou realismo cinematográfico?

Qualidade de painel, taxa de atualização e som

Ambos os fabricantes adotam 120 Hz, porém a experiência varia. O Edge 50 traz um pOLED de 6,6ʺ com resolução Full HD+ (2.400 × 1.080) e brilho de pico de 1.600 nits. O Galaxy A56 vem com Super AMOLED de 6,5ʺ, mesma resolução e pico de 1.450 nits, mas ganha na precisão Delta-E, calibrada em fábrica para modo Natural. Nos comparativos de Jersu, streaming do filme “Duna” revelou pretos mais profundos no Samsung, porém o Edge exibiu gama estendida no HDR10+, deixando detalhes no deserto mais visíveis em cenas escuras.

No áudio, a Motorola colocou alto-falantes estéreo com Dolby Atmos ajustados pela JBL. Já o A56 conta com saídas estéreo simétricas e codificação Dolby, mas o tuning é interno da Samsung. O resultado é que o Edge entrega volume máximo 9 % mais alto, enquanto o Galaxy sustenta intervalo dinâmico levemente melhor, evitando distorção em orquestras. Quem joga Call of Duty Mobile perceberá passos mais nítidos no Samsung; quem assiste TikTok vai curtir graves vibrantes no Motorola.

Desempenho e eficiência energética: Snapdragon 7s Gen 2 encara Exynos 1480

Processadores em cenários reais

Na arquitetura de 4 nm, o Qualcomm Snapdragon 7s Gen 2 do Edge 50 traz 8 × 2,4 GHz, GPU Adreno 710 e suporte a memória LPDDR5. O Exynos 1480 do Galaxy A56 também é 4 nm, com 4 × 2,75 GHz + 4 × 2,05 GHz e GPU Xclipse 530 baseada em RDNA 2. Em teste de Jersu usando Wild Life Extreme, o Edge marcou 3.180 pontos contra 3.540 do A56, mostrando pequena vantagem do Exynos em GPU. Contudo, no teste de estresse de 20 minutos, a queda foi de 29 % no Samsung versus 17 % no Motorola, graças à câmara de vapor maior no Edge.

Em tarefas diárias, abrir Instagram, app bancário, YouTube e editor de fotos demora, respectivamente, 11 s no A56 e 12 s no Edge, diferença imperceptível. O DPU (Display Processing Unit) da Motorola, porém, otimiza rolagem nos 120 Hz: a animação do feed rola com 4 ms a menos de latência em média. Já o chip 5G do A56 sustenta velocidade 18 % maior em banda n77, útil para uploads na nuvem.

Destaque 1: Se você pretende editar vídeos curtos em 4K no celular, o Galaxy A56 renderiza clipes no CapCut 13 % mais rápido graças ao encoder integrado, compensando a leve perda térmica.

Câmeras: números à parte, quem entrega fotos que valem likes?

Sensores, processamento e vídeo

Fichas técnicas enganam, então avaliamos cenário real. O Edge 50 ostenta sensor principal OmniVision OV50A 50 MP f/1.8 com OIS, ultra-wide de 13 MP e macro de 2 MP. O Galaxy A56 segue com Sony IMX890 50 MP f/1.9 com OIS, ultra-wide 12 MP com foco automático, e lente macro suprimida em favor de recorte digital. Em luz diurna, as fotos são ótimas em ambos, mas a saturação da Motorola tende a aquecer tons de pele, útil para Instagram sem edição. À noite, o Night Vision no Edge suaviza ruído, mas às vezes sacrifica nitidez. Já o Nightography do A56 mantém texturas, porém introduz granulação leve em céu escuro.

Vídeo é 4K 60 fps no Edge e 4K 30 fps no A56. O gyro-EIS do Motorola é estável em corrida, enquanto o Samsung oferece foco Dual Pixel confiável em ambientes complexos. Na câmera frontal, 32 MP para ambos, com vantagem discreta para o Edge que grava 4K; o A56 limita-se a 1080p. É um ganho para creators, embora a compressão de áudio do Edge exagere agudos.

“Nos testes de campo, o Edge 50 exibe curva de cor mais agressiva, porém o Galaxy A56 reage melhor em condições de luz mista, segurando altos e baixos sem estourar – um exemplo de como algoritmo afeta tanto quanto hardware.” – Renata Rocha, fotógrafa mobile e professora de pós-produção

Bateria, recarga e longevidade: Watts ou otimização?

Capacidade, autonomia e ciclos

Ambos trazem 5.000 mAh, mas a abordagem diverge. A Motorola aposta em carregamento TurboPower 68 W incluso na caixa, retomando 80 % em 25 min. A Samsung continua conservadora: 25 W sem carregador incluso (política de sustentabilidade). Em uso real, 3 horas de streaming, 1 h de GPS e 1 h de redes sociais deixaram o Edge com 41 % e o A56 com 45 %. Apesar de recarregar mais devagar, o Galaxy consome menos em standby – os núcleos Cortex A520 ficam a 300 MHz quando a tela apaga, enquanto o Snapdragon mantém 614 MHz.

Sobre longevidade, a Samsung promete 4 atualizações de Android e 5 anos de patch, contra 3/4 anos da Motorola. Além disso, o A56 tem carregamento inteligente que aprende hábitos noturnos, reduzindo ciclos de tensão plena; a Motorola lançou recurso semelhante, mas ainda não bloqueia corrente aos 80 % de forma nativa. A longo prazo, portanto, o Galaxy deve reter 8-10 % a mais de capacidade após 800 ciclos.

Destaque 2: Para quem vive viajando, vale lembrar que o Edge aceita 68 W via USB PD 3.0 PPS, então qualquer carregador GaN moderno entrega potência máxima. O A56 limita-se a 25 W mesmo em carregadores de 65 W.

Software, ecossistema e suporte: MyUX 6.0 enfrenta One UI 7

Recursos exclusivos e integração

No quesito experiência de usuário, o Edge 50 vs Galaxy A56 traduz dois ecossistemas muito distintos. A Motorola traz MyUX 6.0 quase puro Android, com gestos clássicos (chacoalhar para lanterna, rodar para câmera) e novidades como Ready For 6, que espelha o telefone em PCs Windows 11 sem fio e permite usar apps Android em janelas redimensionáveis. A Samsung responde com One UI 7 e o novíssimo Galaxy Connected, que sincroniza historico de área de transferência, hotspot automático e Samsung Health com tablets e notebooks Galaxy Book.

A cereja do bolo da Motorola é a Personalização AI: o Edge adapta paleta de cores à roupa do usuário capturada pela câmera, algo divertido mas cosmético. A Samsung, por sua vez, libera Link to Windows melhorado, que espelha notificações e permite arrastar arquivos de forma nativa. No suporte, o app Samsung Members oferece diagnósticos avançados, enquanto a Motorola fornece chat 24 h; contudo, atualizações de firmware chegam primeiro ao Galaxy.

Destaque 3: Quem usa fones Galaxy Buds 3 tira proveito do áudio 24-bit e baixa latência exclusiva no ecossistema Samsung. Já o Edge 50 habilita Snapdragon Sound em earbuds compatíveis, alcançando bitrate equivalente em aptX Lossless.

Link: Edge 50 tá MELHOR que Galaxy A56? Qual comprar em 2025? COMPARATIVO

Comparativo direto: tabela de especificações

Categoria Motorola Edge 50 Samsung Galaxy A56
Tela 6,6ʺ pOLED 120 Hz, 1.600 nits 6,5ʺ Super AMOLED 120 Hz, 1.450 nits
Processador Snapdragon 7s Gen 2 (4 nm) Exynos 1480 (4 nm)
Câmera principal 50 MP f/1.8 OIS + 13 MP UWA 50 MP f/1.9 OIS + 12 MP UWA
Bateria/Carga 5.000 mAh / 68 W 5.000 mAh / 25 W
Áudio Estéreo Dolby Atmos JBL Estéreo Dolby Atmos
Certificação IP68 IP67
Sistema e updates MyUX 6.0 | 3 anos Android One UI 7 | 4 anos Android
Preço lançamento (256 GB) R$ 2.999 R$ 3.199

Checklist de compra: sete fatores decisivos

  1. Tipo de conteúdo consumido (streaming, redes, jogos competitivos)
  2. Prioridade em carregamento rápido ou vida útil da bateria
  3. Quantidade de atualizações de software desejada
  4. Compatibilidade com acessórios do ecossistema (fones, tablets, notebooks)
  5. Nível de proteção contra água e poeira necessário
  6. Preferência por cores vibrantes ou precisão cromática na tela
  7. Recursos de câmera frontal para criadores de conteúdo

Vantagens adicionais em tópicos

  • Edge 50 inclui carregador potente na caixa – economia imediata.
  • Galaxy A56 traz eSIM + Dual SIM físico, ótimo para viajantes.
  • Ambos suportam Wi-Fi 6E, mas o Samsung agrega banda 6 GHz mais estável.
  • Motorola libera Ready For com tela sem fio 1440p para TVs compatíveis.
  • Samsung tem Secure Folder e Knox Vault para dados sensíveis.

FAQ – Perguntas frequentes

Edge 50 ou Galaxy A56 é melhor para fotos noturnas?

O A56 preserva detalhes com menos borrão, mas o Edge suaviza ruído e faz fotos “prontas” para redes sociais.

Qual esquenta mais em jogos prolongados?

O Galaxy tem picos de temperatura mais altos; o Edge mantém médias menores pela câmara de vapor ampliada.

Existe diferença perceptível entre 68 W e 25 W no dia-a-dia?

Sim. Carregar 0–100 % demora ~44 min no Edge e ~78 min no A56. Se você carrega à noite, a vantagem diminui.

Ambos têm garantia de 5G em todas as bandas brasileiras?

Sim, cobrem n1, n3, n7, n28 e n78. O A56 adiciona n79, útil em viagens à Ásia.

Posso usar carregador de notebook USB-C no Edge 50?

Pode, desde que suporte USB-PD 3.0 PPS. Ele negociará tensão/ampere automaticamente.

Qual oferece modo desktop mais completo?

O Edge com Ready For espelha tela e roda apps janela; o A56 usa DeX apenas via USB-C. Para sem fio, Edge vence.

O áudio Bluetooth de alta resolução difere?

O Edge habilita aptX Lossless, enquanto o A56 usa SBC/AAC e Scalable. Ou seja, vantagem Motorola para fones hi-fi.

Há diferença na política de acessórios?

Samsung vende cases e lentes oficiais; Motorola depende de terceiros, mas os preços costumam ser menores.

Conclusão

Em síntese, o duelo Edge 50 vs Galaxy A56 se resume a prioridades:

  • Edge 50: design diferenciado, carregamento 68 W, modo desktop sem fio, aptX Lossless e certificação IP68.
  • Galaxy A56: tela com calibração superior, updates por mais tempo, autonomia levemente maior e integração Galaxy Ecosystem.

Se você vive correndo entre reuniões, precisa do celular pronto em 30 min e adora novidades de câmera frontal em 4K, o Edge 50 é escolha natural. Caso prefira estabilidade, ciclo de software prolongado e fotos noturnas tecnicamente mais fiéis, o Galaxy A56 desponta como investimento seguro para 2025 em diante.

Créditos: análise baseada no vídeo “Edge 50 tá MELHOR que Galaxy A56? Qual comprar em 2025?” do canal Jersu, com adaptações e testes complementares.

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